A Grayscale chama 2026 de o amanhecer da era institucional das criptomoedas.
A Grayscale destacou em seu relatório de perspectivas para 2026 que o capital institucional, a regulamentação e a tokenização irão remodelar o cenário das criptomoedas, com Bitcoin, Ethereum, DeFi e blockchains de inteligência artificial substituindo os ciclos impulsionados por investidores de varejo.
- A Grayscale prevê que a Lei de Estrutura de Mercado dos EUA e a Lei GENIUS abrirão canais regulados para investimentos em Bitcoin, Ethereum, stablecoins e ativos ponderados por risco (RWA) para bancos, gestoras de ativos e empresas.
- O relatório destaca Bitcoin, Ethereum, stablecoins, as plataformas de empréstimo DeFi Aave e Morpho, a plataforma de negociação de contratos perpétuos Hyperliquid, além de blockchains de inteligência artificial/alto rendimento como Bittensor, Near, Sui e Monad.
- O relatório acredita que a entrada estável de fundos de ETF impulsionará o Bitcoin a atingir uma máxima histórica no primeiro semestre de 2026, enquanto staking, blockchains com cobrança de taxas como Solana e Tron, além de infraestruturas como Chainlink, ganharão a preferência dos investidores institucionais.
A Grayscale Investments publicou um relatório prevendo que 2026 será um ano crucial para os ativos digitais, com o capital institucional superando o sentimento de varejo e se tornando a principal força motriz do mercado de criptomoedas. De acordo com o relatório “Perspectivas de Ativos Digitais para 2026: O Amanhecer da Era Institucional”, publicado pela empresa em 16 de dezembro de 2025, isso também é confirmado.
Perspectiva Grayscale para 2026
O relatório aponta que as gestoras de ativos preveem uma mudança estrutural na dinâmica do mercado de criptomoedas, com o crescimento sendo impulsionado pela integração ao sistema financeiro global, em vez de ciclos especulativos.
O relatório destaca que a crescente preocupação dos investidores com a estabilidade das moedas fiduciárias é um tema central de investimento. O relatório da Grayscale observa que o aumento dos níveis de dívida pública e o risco de inflação de longo prazo são fatores que podem levar investidores a buscar ativos digitais como alternativa monetária, com Bitcoin (Bitcoin) e Ethereum (Ethereum) sendo vistos como os principais beneficiários entre instituições que buscam proteção contra o risco de desvalorização do dólar.
De acordo com a Grayscale, avanços regulatórios são catalisadores fundamentais para promover a participação institucional. Espera-se que, em 2026, os EUA avancem com legislação bipartidária de estrutura de mercado, integrando formalmente as finanças baseadas em blockchain aos mercados de capitais tradicionais, permitindo que bancos, gestoras de ativos e empresas aloquem capital em ativos digitais com mais confiança.
Stablecoins ocupam uma posição de destaque no relatório de perspectivas, especialmente após a aprovação da Lei GENIUS. O relatório prevê que as stablecoins serão ainda mais integradas em pagamentos transfronteiriços, operações financeiras corporativas e transações de consumidores. A Grayscale também prevê que a tokenização de ativos do mundo real atingirá um ponto de inflexão, com provedores de infraestrutura como Chainlink sendo vistos como potenciais beneficiários por sua capacidade de trazer ativos tradicionais em escala para a blockchain.
O relatório aponta que, com a popularização das aplicações em blockchain, soluções de privacidade passarão de funcionalidades opcionais para infraestrutura essencial. Tecnologias voltadas à proteção de transações e dados dos usuários devem registrar aumento da demanda institucional. A Grayscale também destacou preocupações com sistemas de inteligência artificial centralizados, sugerindo redes descentralizadas como Bittensor e Near como alternativas para mitigar riscos relacionados à concentração de controle, recursos computacionais e propriedade de dados.
A Grayscale prevê que as finanças descentralizadas irão acelerar seu desenvolvimento em 2026, com plataformas de empréstimo on-chain como Aave e Morpho, além de bolsas de futuros perpétuos como Hyperliquid, liderando o crescimento. Redes de alto desempenho voltadas para aplicações em larga escala e inteligência artificial, como Sui e Monad, também são apontadas como áreas de crescente interesse.
O relatório destaca que investidores institucionais devem priorizar a sustentabilidade, tornando blockchains e aplicativos capazes de gerar receitas de taxas mensuráveis, como Solana e Tron, cada vez mais atraentes.
O relatório aponta que o staking se tornará parte padrão dos investimentos em proof-of-stake, e, à medida que produtos negociados em bolsa de criptomoedas adquirirem a capacidade de fazer staking dos ativos subjacentes, os rendimentos gerados ficarão alinhados com a estrutura dos portfólios institucionais, acelerando o desenvolvimento do staking.
A Grayscale desafia a percepção de longa data de que o Bitcoin é impulsionado por ciclos de quatro anos decorrentes do halving do mercado, observando que a entrada contínua de capital institucional via produtos negociados em bolsa está enfraquecendo o padrão histórico de alternância entre booms e quedas. O Bitcoin está sendo impulsionado por demanda contínua, e não por especulação cíclica, e espera-se que atinja uma máxima histórica no primeiro semestre de 2026.
O relatório minimiza preocupações sobre computação quântica e reservas de ativos digitais, considerando improvável que esses fatores tenham impacto significativo sobre a avaliação das criptomoedas em 2026. As perspectivas da Grayscale concentram-se principalmente em regulamentação, liquidez, infraestrutura e adoção institucional, considerando esses os principais motores de formação do mercado.
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